Muito possivelmente você já percebeu alguns comportamentos relativos ao uso excessivo do celular. Atualmente vivemos a onipresença das mídias sociais em nossas vidas com a utilização do smartphone (que carregamos junto ao corpo). Esta situação acaba favorecendo comportamentos baseados em reações afetivas que levam ao uso constante do aparelho.
Claro, todos nós usamos nossos dispositivos para muitas finalidades importantes e necessárias (por exemplo, encontrar informações e conectar-se com outras pessoas). Porém, já experimentamos a checagem constante de mensagens, rolagem interminável de tela e maratonas de vídeos que podem consumir muito do nosso tempo.
Sabemos que por meio de um design poderoso, muitas empresas de tecnologia tem a intenção de levar os usuários ao uso constante das telas. Se uma empresa não utilizar o design para chamar nossa atenção, perderá para outras empresas que o fazem. De certa forma, as empresas estão empenhadas em utilizar a tecnologia para aprisionar nossa atenção, que é muito valiosa nesse contexto.
Esse trabalho de design que visa chamar nossa atenção, geralmente estimula funções primitivas do nosso cérebro por meio do condicionamento e esquemas de reforço de comportamentos. Enfrentar essas estratégias não é uma tarefa simples e o uso compulsivo de telas pode trazer prejuízos. Podemos impactar necessidades fisiológicas e psicológicas básicas, tais como sono, atividade física e interação social.
Assim, gostaria de destacar a importância do autocontrole em relação ao uso do celular. Podemos criar gatilhos para fortalecer a capacidade de interrupção de tendências de dependência.
Dessa forma, com essas pequenas mudanças é possível ter bons resultados e favorecer o bem-estar. Criando gatilhos que promovam o autocontrole evitamos ficar tanto tempo de cabeça baixa, com olhos presos na tela, fazendo uso excessivo do celular.